sexta-feira, outubro 21, 2011

Minha flor arco íris

Minha flor arco-íris
Em campo exótico te achei
Uma rosa dengosa, uma orquídea selvagem
Qual dois será?
Dá-me o pote de ouro branco que guarda em teu sorriso.
Quero ser o elemental que irá te proteger.
Minha flor arco-íris
Que desabrocha e se esconde
Como cravo na lapela.
Que dança faceira como a margarida sob o sol.
Quer seja a lótus venerada da terra do nascente.
Quer seja a peônia com seu miolo de ioni.
Minha flor arco-íris
Não te colherei porque não posso
privar outros olhos do seu encantamento
Mas estou te imortalizando nestes versos
Para de alguma maneira poder dizer:
Esta é a minha
Flor arco-íris.

Meu mundo não é aqui.

"Não gosto deste mundo.
Meu mundo não é aqui.
Mas se tenho que estagiar por aqui, que seja do melhor modo.
Se for para sentir dor, que não seja a dor da solidão.
Se for para odiar, que não seja o ódio rancoroso. Quero o ódio excêntrico, aquele que está diretamente ligado ao amor.
Se for para amar, não quero o amor vil. Quero o amor envolvente, que abraça e acolhe com sabedoria.
Se for para ter sapiência, que a sapiência seja húmile, despida de vaidade. Cada um é sapiente naquilo que se propõe a ser ou naquilo que se DOMina. Não quero a sapiência que deflora com arrogância.
Se for para ser arrogante, que seja a arrogância debochada, irônica, que cala os tolos e imbecis, quando sua sutileza não é esperada.
Se for para esperar, que essa espera seja usada para exercitar a minha paciência e não vista como perda de tempo.
Porque não gosto deste mundo e não quero perder nada por aqui.
Se eu deixar algo para trás, deste mundo farei parte novamente e, meu mundo não é aqui.
"